sábado, 28 de março de 2009
terça-feira, 24 de março de 2009
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domingo, 22 de março de 2009
Humanismo
O termo Humanismo surgiu no século XVI para designar as atitudes renascentistas que enfatizavam o homem e sua posição privilegiada na Terra. O Humanismo é comumente definido como um empreendimento moral e intelectual que colocava o homem no centro dos estudos e das preocupações espirituais, buscando construir o mais alto tipo de humanidade possível. Os humanistas não formavam um grupo homogêneo, compartilhavam apenas entusiasmo pelo estudo dos clássicos gregos e latinos (Romanos).
Esse movimento intelectual se desenvolveu na Europa Ocidental a partir da Itália, entre os séculos XV e XVI. Seu precursor foi o poeta Petrarca que ainda no século XIV iniciou o trabalho de busca a antigos manuscritos romanos – depois sendo seguido por outros latinistas.
Alguns autores consideram o Humanismo um fenômeno dialético, pois, de um lado, valoriza o humano, contrariando a mentalidade teocêntrica da Filosofia medieval, mas, ao mesmo tempo, possuía fortes preocupações religiosas, sendo o movimento incompreensível sem suas preocupações espirituais e o anseio por uma reforma da Igreja Católica. Ou seja, o contexto humanista apesar de seu antropocentrismo, foi intensamente influenciado pelo Cristianismo e pelos dilemas da Igreja Católica no inicio da Idade Moderna.
O estudo do Humanismo em geral faz parte da História das Ideias e não da História das Mentalidades, devido ao fato de ser um movimento de elite, que pouco influenciou o cotidiano das massas de seu tempo. A razão para que o Humanismo tenha surgido primeiro na Itália está na urbanização intensa dessa região, no desenvolvimento da burguesia e da sua riqueza. As mudanças aconteceram, então, primeiro na vida material dessa classe: as casas tornaram-se mais confortáveis, desenvolveu-se o gosto pelo ócio e pela ornamentação.
Um dos elementos que dá maior desenvolvimento ao Humanismo é a massificação do livro impresso, mais barato que o manuscrito, permitindo a difusão de autores antigos e dos modernos humanistas para o público maior de leitores.
Em resumo, dependendo do historiador que o defina, o Humanismo foi uma filosofia ou uma reforma acadêmica, que consolidou novas ideias acerca do homem e do conhecimento. Apesar de seu caráter religioso inserir esse movimento em contexto das reformas religiosas da Idade Moderna, a preocupação coma erudição levou os humanistas a desenvolverem um cuidado tanto com a crítica histórica e linguística de documento quanto com a expansão da educação. Essa talvez seja uma de suas maiores contribuições: a sugestão de que o pensamento critico pode ser lançado pela instrução.
Fonte:
Silva, Kalina Vanderlei. DICIONÁRIO DE CONCEITOS HISTÓRICOS; 2ed. São Paulo: Contexto, 2006.
quinta-feira, 19 de março de 2009
quarta-feira, 18 de março de 2009
Renascimento
A palavra Renascimento surgiu já durante o século XV, mas de início seu sentido era religioso, significando a revitalização da alma por meio dos sacramentos. Sé no século XVI o termo foi empregado com seu sentido mais corrente, para se referir às mudanças de consciência e nas formas de expressão artística do período. No entanto, desde o século XV que os indivíduos envolvidos no fenômeno já tomavam consciência dessas mudanças culturais. Renascimento, dessa forma, significa momento histórico que se inicia e tem seu apogeu nas cidades italianas do século XV, de renovação das expressões artísticas ligada às mudanças de mentalidade do período, com ascensão da burguesia. Ele está em conexão com o Humanismo, ou seja, com a retomada dos estudos sobre a Antiguidade clássica, apesar de hoje a maioria dos autores não considerar mais o Humanismo a filosofia acadêmica do Renascimento.
O contexto histórico do Renascimento está associado à crise do Feudalismo e ao surgimento do Capitalismo na Europa ocidental no século XIV. Essa crise histórica se manifestou tanto nos campos econômicos, políticos e sociais quanto nos intelectual e cultural. O Renascimento, o Humanismo e a Reforma foram expressões dessa crise, da necessidade que os grupos sociais então em ascensão tinham para explicar seu papel no Universo sem recorrer às explicações católicas e feudais, representantes de uma ordem que contestavam.
O Renascimento, assim, foi a expressão das novas concepções de mundo que começavam a aparecer entre os ascendentes burgueses urbanos, razão pela qual a Itália, rica, comercialmente e urbanizada, foi o ponto de partida e o ápice desse movimento. Para a mudança mental e artística era necessário dinheiro, pois os grandes artistas da Renascença trabalhavam principalmente sob encomenda. Na Itália, o secularismo da classe média começava a contestar as extravagâncias de um clero muito mundano, e influenciou as transformações mentais, aliada à capitalização de banqueiros. Comerciantes, burgueses e da própria Igreja, enriquecidos com o próspero comércio com o Oriente.
De acordo com Durant, o norte da Itália foi o berço do movimento devido a uma série de características próprias. Primeiro, lá a influência do Império Romano nunca foi destruída por completo, o latim ainda estava vivo, e a própria arquitetura conservava características clássicas. Além do mais, essa região era a mais urbana e industrializada de intercambio comercial com outros povos tivera significativa construção de dogmas muito rígidos. Dessa região, Florença se destacou como a principal cidade do Renascimento, por ser a cidade mais rica da Itália no século XIV e pela constante luta de facção em seu interior. Essa luta, na Itália como um todo, se traduzia muitas vezes em uma disputa diplomática em que o financiamento de obras de arte garantia privilégio aos envolvidos.
Fonte:
Silva, Kalina Vanderlei. DICIONÁRIO DE CONCEITOS HISTÓRICOS; 2ed. São Paulo: Contexto, 2006.
O contexto histórico do Renascimento está associado à crise do Feudalismo e ao surgimento do Capitalismo na Europa ocidental no século XIV. Essa crise histórica se manifestou tanto nos campos econômicos, políticos e sociais quanto nos intelectual e cultural. O Renascimento, o Humanismo e a Reforma foram expressões dessa crise, da necessidade que os grupos sociais então em ascensão tinham para explicar seu papel no Universo sem recorrer às explicações católicas e feudais, representantes de uma ordem que contestavam.
O Renascimento, assim, foi a expressão das novas concepções de mundo que começavam a aparecer entre os ascendentes burgueses urbanos, razão pela qual a Itália, rica, comercialmente e urbanizada, foi o ponto de partida e o ápice desse movimento. Para a mudança mental e artística era necessário dinheiro, pois os grandes artistas da Renascença trabalhavam principalmente sob encomenda. Na Itália, o secularismo da classe média começava a contestar as extravagâncias de um clero muito mundano, e influenciou as transformações mentais, aliada à capitalização de banqueiros. Comerciantes, burgueses e da própria Igreja, enriquecidos com o próspero comércio com o Oriente.
De acordo com Durant, o norte da Itália foi o berço do movimento devido a uma série de características próprias. Primeiro, lá a influência do Império Romano nunca foi destruída por completo, o latim ainda estava vivo, e a própria arquitetura conservava características clássicas. Além do mais, essa região era a mais urbana e industrializada de intercambio comercial com outros povos tivera significativa construção de dogmas muito rígidos. Dessa região, Florença se destacou como a principal cidade do Renascimento, por ser a cidade mais rica da Itália no século XIV e pela constante luta de facção em seu interior. Essa luta, na Itália como um todo, se traduzia muitas vezes em uma disputa diplomática em que o financiamento de obras de arte garantia privilégio aos envolvidos.
Fonte:
Silva, Kalina Vanderlei. DICIONÁRIO DE CONCEITOS HISTÓRICOS; 2ed. São Paulo: Contexto, 2006.
sábado, 13 de setembro de 2008
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